Hoje, 7 de abril, é o Dia do Jornalista! A data homenageia o trabalho dos profissionais da mídia, responsáveis por levar informação para a sociedade, de maneira ética e imparcial. O Dia do Jornalista foi criado pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI) como uma homenagem a Giovanni Battista Libero Badaró, importante personalidade na luta pelo fim da monarquia portuguesa e independência do Brasil.
Badaró, que além de jornalista era médico, foi assassinado no dia 22 de novembro de 1830, em São Paulo, por inimigos políticos. O movimento popular que se gerou em função disso levou Dom Pedro I a abdicar do trono no dia 7 de abril de 1831, deixando o lugar para Dom Pedro II, seu filho, com apenas 14 anos de idade.
Em 1931, cem anos depois do acontecimento, surgiu a homenagem e o dia 7 de abril passou a ser Dia do Jornalista. Foi também neste dia que a ABI foi fundada, em 1908, com o objetivo de assegurar aos jornalistas todos os seus direitos.
Uma comunicação boutique
Depois da história, é fundamental contextualizarmos o jornalismo nos dias de hoje, já que nossa profissão é colocada na parede com frequência e temos que encontrar uma maneira de continuar existindo. O jornalismo empresarial em particular, foco de trabalho da Usina de Notícias, vem passando por transformações diversas.
Hoje, o mercado e a sociedade como um todo exigem uma nova postura das empresas diante de um ambiente de negócios em constante mutação. O público está mais seleto em relação ao passado, isto é, as pessoas tendem a estar mais bem informadas como consumidoras, por isso, para uma empresa fidelizar seu público e ter uma boa imagem é preciso ter, cada vez mais, criatividade na construção de suas estratégias. Adotar ações e posturas singulares que os diferencie das demais é fundamental nesse cenário, e é aí que entra a assessoria de comunicação.
Tanto se fala em Comunicação Integrada (CIM). Para quem não conhece o termo, ele se resume na uniformização das estratégias, ações e produtos de comunicação de uma determinada empresa, entidade, associação, entre outros tipos de organizações. Ok, é preciso ter uma comunicação integrada sim, mas a pergunta que fica é: a tendência não é que a informação seja segmentada? Sim, ela deve ser quase única, se possível individualizada e personalizada.
A repetição de um conteúdo único, em diferentes canais, já não é mais apropriada. As pessoas buscam informações distintas em cada veículo de comunicação, e é por isso que a Usina de Notícias é uma agência de comunicação modelo boutique – realiza um trabalho personalizado para cada cliente. O norte é pensar em uma comunicação integrada como uma estratégia fragmentada, capaz de passar a mensagem por meio da multiplicidade, pensando em cada instrumento de comunicação.
Ainda sem um destino definido, o que precisamos admitir é que o jornalismo está passando por um cenário desconhecido. Cabe a nós, jornalistas, fazer jus à profissão e se reinventar a cada desafio para que ela continue a ser considerada como essencial em todas as áreas. Feliz dia, colegas!
Por Rafaela Johann e Daniela Heck