No mês de outubro, a Usina ganhou mais um ponto de distribuição de energia, agora, um pouquinho mais longe, na Serra Gaúcha. Começamos a atender as Vinícolas dos Altos Montes, que abrangem as cidades de Flores da Cunha e Nova Pádua. Mas antes de começar qualquer planejamento, é necessário conhecer bem o cliente, a marca ou produto. Por isso, resolvemos fazer uma imersão no mundo do vinho!
Durante dois dias conhecemos as dez vinícolas associadas, visitando suas estruturas, ouvindo sobre suas histórias, características, necessidades e expectativas, entendendo suas essências.
[O que já é senso comum na teoria, nós confirmamos com a nossa experiência: a imersão no cliente é fundamental para qualquer planejamento de comunicação! Porque, assim como qualquer relacionamento, o princípio básico é que as partes se conheçam. E quanto melhor for essa intimidade, melhor será o relacionamento, melhores serão os resultados. E aqui na Usina, resultado é coisa séria! Aqui, temos #EnergiaQueViraResultado!]
Abaixo vamos compartilhar com vocês um pouco dessa experiência de imersão nas Vinícolas dos Altos Montes da Serra Gaúcha! Vem com a gente para o mundo do vinho!
Começando pelo começo: Você conhece a região dos Altos Montes?
Desde 2002 a Rota dos Altos Montes faz parte dos roteiros de enoturismo da Serra Gaúcha. É uma das regiões com maior altitude do estado, chegando a 800 metros acima do mar, e se divide entre os municípios de Flores da Cunha e Nova Pádua – cerca de 10km de Caxias do Sul. Além das belas paisagens que mesclam montes e vales, a gastronomia típica italiana, e a hospitalidade calorosa e acolhedora dos seus habitantes, o que mais atrai turistas para a região são os vinhos!
Assim como grande parte da Serra Gaúcha, a região foi colonizada por imigrantes italianos que trouxeram com eles o cultivo da uva e a produção dessa bebida milenar. No início, a maior parte do vinho produzido era de mesa – vinhos de uvas comuns como Isabel e Niágara – e neste segmento, a região já chegou a ser a maior produtora do país, chegando 80 milhões de quilos de uva e 45 milhões de litros de vinho numa só safra!
Há algum tempo, muitas vinícolas começaram a se reposicionar no mercado da viticultura e investir na produção de vinhos finos – feitos a partir de uvas como Chardonnay, Merlot, Cabernet Sauvignon. Também neste segmento, a região já ganhou destaque mundial, com diversos prêmios. E também desde 2012, conquistou o próprio registro de Indicação de Procedência (IP) da Altos Montes – selo de qualidade que garante que o vinho produzido foi feito com uvas da região.
Então, resumindo, a região dos Altos Montes é um dos destinos mais belos e atraentes da Serra Gaúcha para quem ama vinhos e cultura italiana!
Agora sim, vamos para as vinícolas!
Vinícola fundada em 1964, quando a Família Mioranza – de origem italiana – começa com o cultivo das vinhas em Flores da Cunha. Ao longo dos anos, a Mioranza passou por diversas etapas de aperfeiçoamento. A produção da uva é quase toda em vinhedos próprios, recebendo todo o cuidado e atenção possível para garantir o cultivo de uvas nobres, que serão utilizadas na elaboração dos melhores vinhos.
A Panizzon, fundada em 1960 por Ricardo Panizzon e filhos, hoje se apresenta como uma das maiores empresas do país no setor de bebidas. Tem seu reconhecimento obtido na forma de premiações conquistadas nos mais afamados concursos nacionais e internacionais de espumantes e vinhos finos. Atualmente produz espumantes, vinhos finos, vinhos de mesa, vinagres, sucos e bebidas quentes.
A Viapiana é uma vinícola familiar com tradição de produção de vinhos no Brasil há 5 gerações. Fundada oficialmente em 1986, iniciou com produção de vinhos de mesa, mas hoje trabalha apenas com vinhos finos. Possui um processo de seleção manual de uvas e preza pela alta qualidade do seu produto. Em sua estrutura, possui espaço para eventos, como Sala de Cursos, Wine Bar e restaurante.
Há 20 anos, a vinícola produz seus vinhos e espumantes com uvas de vinhedos próprios. Na região de Pinheiro Machado, 60 hectares de parreirais provenientes de mudas italianas e portuguesas dão origem a vinhos finos, tintos, brancos e espumantes de reconhecida qualidade. Atualmente, é localizada no prédio histórico que já abrigou a empresa Neo Costamilan e depois foi sede da Companhia Vinícola Rio-Grandense.
A família imigrou da Itália para o Brasil no final do século dezenove. A paixão pela produção de uvas e vinhos, fez com que a família elaborasse no ano de 1985, a primeira safra da vinícola. Atualmente, a vinícola investe em tanques de aço inox, barricas de carvalho e equipamentos italianos, aplica uma enologia moderna com o objetivo de extrair ao máximo as virtudes de cada variedade de uva a vinificar.
A Boscato Indústria Vinícola foi fundada em 1983 por Clóvis Roberto Boscato, enólogo, e Valmor João Boscato, viticultor. Ambos descendentes de imigrantes italianos, conhecedores da cultura da uva e do vinho. Desde seu início a vinícola teve seu foco em vinhos finos e hoje tem rótulos premiados e reconhecidos mundialmente. O diferencial da qualidade das uvas é obtido pela tecnologia empregada no manejo do vinhedo, com ênfase na seleção e colheita manual das uvas e no controle biológico.
Homenageando o patriarca da família, foi fundada a Luiz Argenta Vinhos Finos, um empreendimento que reúne a tradição de um dos melhores terroirs do Brasil com as mais modernas técnicas de elaboração de vinhos finos. Devido a sua arquitetura diferenciada, a vinícola já recebeu o título de uma das mais belas do mundo, segundo a Revista Adega.
Em 1972, Valdecir Mioranza, seu bisneto, juntamente com seis amigos fundou a Vinhos Monte Reale. Em 1999 iniciou-se a reforma e reestruturação da Vinhos Monte Reale, pensando no vinho fino, gastronomia e enoturismo. Criou-se então a marca de vinhos finos Valdemiz. Do conhecimento e dedicação legados pela família, Valdecir Mioranza preserva a tradição de mais de sete séculos, da qual resultaram os vinhos de alta qualidade e excelência das marcas Valdemiz e Monte Reale.
A empresa foi fundada na década de 1970 produzindo vinhos de mesa em pequena escala, hoje, já conta com 28 mil metros quadrados de área construída, onde uma equipe profissional comprometida com a qualidade dá o tom que norteia sua filosofia, e destaca-se no cenário nacional pela notável linha de produtos: são mais de 20 marcas, somando mais de 100 itens, entre as várias linhas de vinhos finos, de mesa e frisantes, espumantes, sucos, vodkas, uísques, cachaça, aperitivos, ices e coquetéis não alcoólicos.
Fundada em 1989, a história da vinícola é cercada por tradição e conquistas. Em 1997, com nova mudança societária, a empresa passa a chamar-se Góes & Venturini. A trajetória começou por uma estrutura familiar antiga, surgida na região nos anos 1970. Em 2001, começa a produção da linha de vinhos finos, colocando no mercado produtos que posteriormente passariam a ser premiados em todo o mundo. Atualmente, a Casa Venturini fortalece seu varejo e aposta no enoturismo.
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